Trabalhadores de carteira assinada aguardam pelo depósito da primeira parcela do 13º salário. Esse recurso extra pode ajudar no orçamento, mas para aproveitá-lo de forma inteligente, o segredo está no planejamento. Veja orientações práticas para evitar erros comuns e priorizar suas necessidades.
O que é o 13º salário e como funciona em 2025
O 13º salário foi criado como uma gratificação anual destinada a trabalhadores formais. Em 2025, ele segue as mesmas regras: o valor corresponde ao salário mensal, pago geralmente em duas parcelas. A primeira, até 30 de novembro, vem sem descontos. A segunda, até 20 de dezembro, já inclui descontos obrigatórios como INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e Imposto de Renda.
Em caso de demissão sem justa causa, o trabalhador recebe o valor proporcional ao período trabalhado no ano.
Prazos para pagamento da primeira parcela do 13º em 2025
A legislação garante ao trabalhador os seguintes prazos:
- Primeira parcela: deve ser paga até 30 de novembro de 2025. Corresponde a 50% do valor total, sem descontos.
- Segunda parcela: pagamento até 20 de dezembro de 2025, com descontos de INSS e Imposto de Renda.
Fique atento ao seu extrato bancário para garantir que os pagamentos sejam realizados corretamente. Caso perceba atraso ou inconsistência, busque suporte junto ao setor de RH da empresa ou, se necessário, ao Ministério do Trabalho.
Dicas financeiras para utilizar o 13º salário
- Faça um diagnóstico da sua situação financeira
- Registre todas receitas e despesas anuais.
- Avalie seu nível de endividamento e identifique os gastos.
- Tenha clareza das parcelas, impostos e contas que chegam no início do ano, como IPTU, IPVA e matrícula escolar.
- Mapeie prioridades e objetivos
- Defina metas de curto, médio e longo prazo.
- Distribua o valor do 13º entre dívidas, reserva de emergência, investimentos pessoais.
- Evite parcelamentos e compras por impulso
- Considere gastos sazonais de fim de ano
- Inclua no orçamento presentes, festas e viagens, mas sem comprometer as finanças dos primeiros meses.
- Pense em formação de reserva
- Transforme parte do valor em segurança, para imprevistos.
Principais erros ao gastar o 13º salário
- Usar o valor para cobrir gastos recorrentes.
- Comprometer o abono com despesas parceladas que vão até o próximo ano.
- Não reservar parte do valor, ficando vulnerável a emergências.
- Ignorar a necessidade de planejamento, gastando por impulso.
Como o 13º pode ajudar na quitação de dívidas
O primeiro passo é listar todos os débitos, identificando juros de cada um. Depois, avalie se é possível negociar melhores condições com os credores. Priorize o pagamento de dívidas com taxas de juros mais altas, como cartão de crédito e cheque.
Investir ou poupar: o que fazer com o dinheiro extra
Quem está com as contas em dia deve aproveitar o abono para poupar ou investir. Veja algumas opções:
- Reserva de emergência: ideal para eventuais imprevistos, como desemprego ou despesas médicas.
- Investimentos de baixo risco: opções como poupança e Tesouro Direto permitem aplicar o valor com liquidez e segurança.
- Projetos pessoais: aproveitar parte do valor extra para investir em cursos, reforma, viagens futuras ou outros objetivos alinhados ao planejamento familiar.
Se houver dúvidas sobre o cálculo ou se você não recebeu o benefício, consulte o Tribunal Superior do Trabalho ou o Ministério do Trabalho. Para mais atualizações, acesse o site O Bolsa Família Brasil.













