O ano de 2025 marca o início de um novo e aguardado capítulo na legislação fiscal brasileira: as mudanças na isenção do Imposto de Renda (IR). Com as alterações sancionadas, trabalhadores e pensionistas agora lidam com novos direitos e deveres fiscais, e a pergunta central é: “Meu salário será beneficiado ou serei impactado?” O novo texto legal estabelece que quem recebe até R$ 5 mil mensais está fora da incidência do IR, uma medida que intensifica o debate sobre justiça tributária e inclusão social no país.
A boa notícia veio acompanhada de ajustes na cobrança para faixas de maior rendimento, e também de mudanças nas regras de desconto até R$ 7.350 mensais em 2026. As novidades afetam desde o cálculo do imposto devido até o reflexo no bolso de diferentes profissões e rendas – fazendo crescer a curiosidade de milhões por todo o país: quem vai pagar menos imposto e quem terá acréscimos? Veja neste texto o que muda com a nova tabela do imposto de renda e como se posicionar diante das novas faixas e alíquotas.
Quem será beneficiado pela isenção do IR?
A nova legislação estabelece isenção total do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil brutos mensais. Esta ampliação cobre uma grande parcela da população, especialmente aqueles de renda média-baixa.
Além disso, pessoas com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terão descontos progressivos a partir de 2026. Famílias que dependem de salários, aposentados e pensionistas sentirão um alívio, enquanto profissionais liberais, pequenos empresários e contratos por PJ devem analisar as novas faixas antes de tomar decisões futuras.

Novas faixas e alíquotas para 2026
A tabela do imposto de renda passou por alterações relevantes. Agora, os descontos e alíquotas foram reestruturados para garantir maior neutralidade fiscal e justiça distributiva. Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350 pagará menos devido ao ajuste na base de cálculo, enquanto contribuintes de alta renda terão novos encargos.
O destaque fica para a taxação extra de até 10% para quem recebe entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão por ano, alcançando cerca de 0,13% dos contribuintes mais abastados. Outros rendimentos, como aluguéis, dividendos, salários e aplicações também entram nessa conta anual.
Como calcular seu imposto de renda?
Entender como fica seu desconto é simples. Primeiro, verifique sua média mensal de rendimentos brutos. Para quem fica até R$ 5 mil, não há imposto. Entre R$ 5 mil e R$ 7.350, aplicam-se descontos parciais. Todas as faixas e deduções devem ser avaliadas com base na tabela mensal, considerando possíveis abatimentos legais como dependentes, educação, saúde e contribuição ao INSS.
Uma dica é usar simuladores online oferecidos pela Receita Federal, que já refletem as novas regras de cálculo e alíquotas do IR.
Impacto financeiro para diferentes rendas
O impacto nas contas varia conforme a faixa de rendimento. Para quem ganha até R$ 5 mil, o efeito prático é o aumento do valor líquido recebido mensalmente, o que pode aquecer o consumo e até favorecer investimentos individuais. Pequenos empresários, profissionais autônomos e investidores devem reavaliar seu planejamento tributário, especialmente se estiverem próximos dos novos limites de desconto ou incidência das faixas superiores.
Já para quem compõe o topo da pirâmide, a nova cobrança busca compensar o espaço aberto pela isenção do IR ampliada. O resultado é uma expectativa de renúncia fiscal de R$ 25,8 bilhões anuais – valor que será compensado principalmente pelo aumento no imposto sobre alta renda.
Como se preparar para a declaração de 2026?
- Reúna comprovantes de rendimento, pagamentos, despesas médicas e educacionais desde já.
- Consulte a tabela e simule o impacto na sua faixa salarial.
- Fique atento aos comunicados oficiais do governo sobre eventuais ajustes e prazos.
- Busque orientação profissional se tiver rendimentos variáveis ou renda do exterior para evitar erros na declaração.
Pontos de atenção
É comum surgirem perguntas após uma reforma tributária desse porte. Dentre os principais pontos de atenção, destacam-se:
- As regras já valem para rendimentos recebidos em 2025.
- Descontos progressivos para a faixa de R$ 5 mil a R$ 7.350 só começam a valer integralmente em 2026.
- Empresas e autônomos devem avaliar alternativas para não ultrapassarem os novos limites sem necessidade.
- Fique atento à obrigatoriedade de declarar mesmo sem imposto a pagar, para manter CPF regular e benefícios em dia.
Compreender as novas regras e as alíquotas de 2025 e 2026 é essencial para o planejamento financeiro, permitindo que trabalhadores, aposentados e profissionais liberais se posicionem de forma inteligente diante do cenário fiscal atualizado. Para continuar acompanhando em detalhes todas as mudanças na legislação fiscal, benefícios sociais e programas de assistência que afetam diretamente o seu orçamento, acesse O Bolsa Família Brasil.















