O Programa “Minha Casa, Minha Vida Rural” chegou a mais de 170 famílias da região nordeste do Pará com a promessa de transformar a realidade de quem vive no campo. Com a construção de novas moradias, os beneficiários terão acesso a casas mais seguras e confortáveis, um passo importante para a melhoria da qualidade de vida de agricultores e comunidades tradicionais.
Esse programa visa garantir um lar digno para aqueles que, até então, viviam em condições precárias, muitas vezes em moradias de madeira e com sérios problemas estruturais.
Beneficiados pelo ‘Minha Casa, Minha Vida Rural’
O governo federal destinou R$ 12,5 milhões para a construção de 170 novas moradias nos municípios de São Miguel do Guamá, Ourém e Colares, no estado do Pará. O objetivo é atender principalmente agricultores familiares e comunidades tradicionais, como quilombolas e ribeirinhos.
Cada local recebeu um número específico de casas, respeitando a demanda e a organização de cada comunidade.
- São Miguel do Guamá: Na comunidade de Gunga Zumba, serão construídas 25 moradias. A Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Comunidade Quilombola Santa Maria de Barreira será responsável pela execução do projeto.
- Ourém: Neste município, 95 residências serão destinadas aos moradores das comunidades Zé Ferreira e Gunga Zumba 1, na Comunidade Quilombola do Mocambo. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais e a Associação Agrícola Comunitária Remanescente Quilombola do Mocambo organizarão o projeto.
- Colares: Na Vila de Aracê, 50 novas casas serão construídas, com a organização da Associação Agrícola dos Moradores da Vila de Aracê.
A proposta do programa é ir além da simples construção de casas. As novas residências, em alvenaria, substituem as casas de madeira que, muitas vezes, oferecem condições precárias de habitabilidade. Agora, essas famílias contarão com moradias que garantem maior segurança e conforto, um direito que todos os cidadãos devem ter.
Como funciona a seleção dos beneficiários?
A seleção das famílias foi realizada de maneira colaborativa. Associações locais, equipes da Caixa Econômica Federal e das prefeituras municipais foram as responsáveis pelo processo de escolha dos beneficiários. Além disso, as famílias que foram selecionadas estão registradas no Cadastro Único e no Cadastro Habitacional, com prioridade para aquelas que não possuem imóvel próprio.
Este cuidado no processo de seleção reflete o compromisso do governo em atingir as famílias mais vulneráveis, aquelas que realmente precisam de apoio para garantir a moradia digna. O “Minha Casa, Minha Vida Rural” é, portanto, um alicerce para a melhoria das condições de vida de quem atua no campo e nas comunidades tradicionais.
Ademais, o “Minha Casa, Minha Vida Rural” é um exemplo de como políticas públicas podem transformar a realidade das comunidades mais carentes. A construção de moradias não é apenas uma questão de infraestrutura, mas de proporcionar melhores condições de vida e a oportunidade de permanência no campo. Com a atenção às especificidades de cada comunidade, o programa permite que a vida no interior do Pará se torne mais justa e equilibrada.