Quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 1988 pode ter um valor a receber de . E olha que esse valor pode chegar a R$ 2.800 — uma quantia que, em muitos casos, dá um bom alívio no orçamento.
Mas será que todo mundo sabe disso? Vale a pena entender como funciona o ressarcimento, quem tem direito e como fazer o pedido sem dor de cabeça.
O que é, afinal, o saque de até R$ 2.800?
O PIS/Pasep são siglas que fazem parte da história de muitos trabalhadores brasileiros. O PIS (Programa de Integração Social) e o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) foram criados com a ideia de integrar o trabalhador no desenvolvimento do país.
Resumindo: quem contribuía para esses programas tinha direito a benefícios. E um deles é justamente esse ressarcimento.
Mas o que são essas tais “cotas” do PIS/PASEP?
Ao longo dos anos, quem estava com a carteira assinada foi acumulando valores nesses fundos. Isso é o que se chama de cotas. Esses valores, mais tarde, foram transferidos para o Tesouro Nacional. Agora, quem ainda não sacou tem a chance de pedir esse dinheiro de volta.
Quem pode pedir esse ressarcimento?
Essa oportunidade é para quem trabalhou formalmente entre 1971 e 1988 e ainda não retirou as cotas. E se a pessoa que tem direito já faleceu? Aí os herdeiros legais também podem pedir o valor. Já pensou se tem algo para receber e ninguém sabia?
Como fazer o pedido do ressarcimento?
O processo é mais simples do que parece. Com alguns passos, dá para resolver isso sem grandes dificuldades. O importante é prestar atenção e se organizar direitinho.
Passo a passo para pedir o valor
- Confira se há saldo: Isso pode ser feito pelo app do FGTS ou no site da Receita Federal, por meio do sistema REPIS Cidadão.
- Separe os documentos: É preciso ter um documento de identidade oficial. Para herdeiros, pode ser necessário apresentar também certidão de óbito e uma declaração de dependentes.
- Faça a solicitação: Dá para fazer tudo pelo app FGTS ou indo até uma agência da CAIXA. Ter os documentos em mãos já facilita bastante.
Dicas para facilitar tudo
- Use o aplicativo FGTS. Ele ajuda a acompanhar o saldo e permite fazer a solicitação direto pelo celular.
- Deixe tudo pronto. Documentos organizados fazem toda a diferença para evitar atrasos e confusões.
Fique de olho no calendário de pagamentos
Saber a data certa para receber é importante. O Governo definiu um calendário, e é bom se atentar para não deixar passar. Veja como está organizado para 2025:
Solicitações feitas até | Pagamento em |
---|---|
28/02/2025 | 28/03/2025 (Sexta) |
31/03/2025 | 25/04/2025 (Sexta) |
30/04/2025 | 26/05/2025 (Segunda) |
31/05/2025 | 25/06/2025 (Quarta) |
30/06/2025 | 25/07/2025 (Sexta) |
31/07/2025 | 25/08/2025 (Segunda) |
31/08/2025 | 25/09/2025 (Quinta) |
30/09/2025 | 27/10/2025 (Segunda) |
31/10/2025 | 25/11/2025 (Terça) |
30/11/2025 | 26/12/2025 (Sexta) |
31/12/2025 | 26/01/2026 (Segunda) |
Por que acompanhar o calendário é tão importante?
Porque os pagamentos seguem o que está disponível no orçamento do Governo. Se não tiver verba no momento certo, o valor só é liberado no ano seguinte — mas com correção. Por isso, nada de perder prazos, combinado?
Qual é o papel da CAIXA nisso tudo?
A CAIXA Econômica Federal tem um papel importante no processo. É por lá que o pedido é feito e também é a CAIXA que manda a solicitação para o Ministério da Fazenda avaliar e liberar o dinheiro. Em outras palavras, a CAIXA é o caminho para que tudo aconteça.
Como a CAIXA ajuda?
- Agências: Atendimento presencial para quem prefere resolver tudo com ajuda direta.
- App FGTS: Um jeito moderno e prático de acompanhar as informações e fazer o pedido de onde estiver.
E agora?
Vale a pena verificar se existe esse valor esquecido no seu nome ou no nome de alguém da família. Pode ser uma grana que vai fazer a diferença. Já deu uma olhadinha no app do FGTS hoje?
Verifique agora mesmo se há valores esquecidos no seu nome ou no nome de alguém da sua família. Um simples clique pode revelar um dinheiro que pode fazer toda a diferença no seu orçamento.