Inverno chegando e com ele a gripe. Não é a toa que o Governo Federal já lançou, desde março, a campanha de vacinação deste ano.
No momento estão sendo vacinadas as pessoas que integram os grupos prioritários que são:
- Crianças entre seis meses e seis anos de idade;
- Idosos acima de 60 anos;
- Gestantes;
- Caminhoneiros;
- Indígenas e quilombolas;
- Pessoas com deficiência;
- Professores;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas em situação de rua;
- Trabalhadores das forças de segurança e das forças armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis;
- Trabalhadores de transporte coletivo.
Quem se encaixa nesse perfil deve se dirigir até um posto de saúde com a carteira de vacinação e tomar a vacina.
Quem não se vacinar perde o Bolsa Família?
Uma das condições para permanecer no programa é manter a carteira de vacinação das crianças da família em dia.
Portanto, se o grupo familiar possui crianças até seis anos, ou seja, que estão dentro da faixa etária estabelecida pela campanha, a vacina contra gripe é obrigatória.
Caso a vacinação não esteja em dia, o benefício pode ser bloqueado ou até mesmo cancelado.
Vale destacar que além da vacina contra gripe também é necessário estar com as demais vacinas em dia, confira quais são elas:
- BCG
- Hepatite A
- Hepatite B
- Penta (DTP/Hib/Hep. B)
- Pneumocócica 10 valente
- VIP (Vacina Inativada Poliomielite)
- VOP (Vacina Oral Poliomielite)
- VRH (Vacina Rotavírus Humano)
- Meningocócica C (conjugada)
- Febre amarela
- Tríplice viral
- Tetraviral
- DTP (tríplice bacteriana)
- Varicela
- HPV quadrivalente
- dT (dupla adulto)
- dTpa (DTP adulto)
- Menigocócica ACWY
Lembrando que o acompanhamento de saúde do Bolsa Família é realizado duas vezes por ano: de janeiro a julho e de agosto a dezembro.
Outras condições do Bolsa Família
Além da vacinação em dia, os beneficiário do Bolsa Família também precisam cumprir outras exigências do programa. Confira quais são a seguir:
- Realização do acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
- Para as crianças de quatro a cinco anos, frequência escolar mínima de 60%, já para os beneficiários de seis a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica, a frequência mínima esperada é de 75%.
Importante destacar que ao matricular a criança na escola ou vaciná-la é necessário informar que a família é beneficiária do Bolsa Família.
No caso de famílias com gestantes também é importante que a mulher realize o acompanhamento pré-natal mensal na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
Atualização cadastral
Um dos maiores motivos para suspensão do Bolsa Família é a desatualização dos dados cadastrais ou a ausência de informações.
Por isso, além de cumprir com as regras e condições do programa, é importante lembrar que o beneficiário precisa manter os dados sempre atualizados.
Para isso, basta se dirigir até o CRAS mais próximo e realizar a atualização. O Governo Federal recomenda que os dados sejam atualizados a cada dois anos.
Devem ser atualizadas informações como mudança de endereço, número de pessoas morando na casa, nascimentos, falecimentos, mudança de escola das crianças, emprego novo, entre outros.
O beneficio foi cortado, o que fazer?
Caso o seu benefício tenha sido cortado por outros motivos é possível reverter a situação. O corte ou suspensão ocorre quando o beneficiário não atualiza os dados no sistema do CadÚnico.
Para reverter a suspensão, o beneficiário deve se dirigir ao CRAS mais próximo e regularizar a situação, atualizando o cadastro e realizando os procedimentos necessários, conforme indicação dos profissionais.
Como atualizar o Bolsa Família
Para fazer a atualização do CadÚnico e, portanto, do Bolsa Família é necessário que o beneficiário procure uma unidade do CRAS mais próxima ou o setor responsável pelo CadÚnico na cidade.