Nos últimos meses, muitos aposentados e pensionistas têm recebido mensagens alarmantes sobre a biometria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O medo mais comum é o de existir um prazo rígido, especialmente em novembro, para realizar o cadastramento biométrico, sob risco de ter o benefício bloqueado sem aviso.
Mas será que esse receio faz sentido? A seguir, entenda como funciona a biometria, o que realmente muda em 2025 e quais cuidados você deve tomar para proteger seus dados.
Por que a biometria está sendo implementada no INSS?
A biometria já faz parte do cotidiano, seja ao votar, tirar CNH ou acessar aplicativos como o Gov.br. No INSS, ela tem como objetivo modernizar e simplificar a Prova de Vida, garantindo:
- mais praticidade,
- menos burocracia,
- mais segurança na identificação dos beneficiários.
É importante reforçar: não existe um prazo final urgente para realizar a biometria. O processo será gradual e utilizará dados já existentes em bases federais.
Boatos sobre bloqueio de benefícios por falta de biometria: verdade ou fake news?
As mensagens que circulam afirmando que benefícios serão cortados se a biometria não for feita até uma data específica são fake news.
O INSS já esclareceu:
- Não há bloqueio automático por falta de biometria;
- Beneficiários só serão convocados oficialmente caso exista necessidade real;
- Ninguém será pego de surpresa — sempre haverá comunicação prévia.
Portanto, não é necessário correr para uma agência ou se desesperar com prazos falsos.

Como funciona a biometria no INSS?
A biometria identifica características únicas de cada pessoa, como:
- rosto,
- digitais,
- voz,
- íris, entre outras.
No INSS, o método mais utilizado será o reconhecimento facial para a Prova de Vida.
Etapas do processo biométrico digital
- Captura: registro de foto ou digital;
- Extração: sistema cria um mapa de pontos criptografado;
- Comparação: verificação com bases anteriores para validar identidade.
Quem já cadastrou biometria no TSE, Detran ou Gov.br provavelmente não precisará repetir o processo.
Convocações: quem realmente será chamado?
Apenas quem não possui dados biométricos em nenhuma base federal poderá ser convocado futuramente.
A convocação será:
- gradual;
- oficial;
- enviada por canais verificados do governo.
Quem já possui biometria cadastrada raramente precisará fazer novo procedimento.
Riscos e cuidados com dados biométricos
Como dados biométricos não podem ser alterados como uma senha, a segurança deve ser redobrada.
Cuidados essenciais
- Use apenas aplicativos oficiais do governo ou bancos reconhecidos;
- Habilite autenticação em duas etapas;
- Mantenha o celular atualizado;
- Evite clicar em links enviados por mensagens suspeitas;
- Nunca envie selfie ou documentos para desconhecidos.
Biometria comportamental: proteção adicional
Além do reconhecimento facial e das digitais, o governo e bancos já utilizam a biometria comportamental, que analisa:
- ritmo de digitação,
- forma de segurar o celular,
- pressão nos toques da tela.
Ela ajuda a detectar fraudes em tempo real e pode gerar pedidos de validação extra quando identificado comportamento estranho.
Dicas para proteger seus dados biométricos em 2025
- Nunca cadastre biometria em aplicativos desconhecidos;
- Desconfie de mensagens de urgência;
- Confirme informações no Meu INSS, Gov.br ou Central 135;
- Combine biometria com PIN e senha;
- Priorize sempre canais oficiais.
O que fazer se surgir alguma dúvida?
Se você receber mensagens falando sobre “prazo urgente” para biometria, verifique a autenticidade antes de agir.
Para orientações seguras:
- Acesse o site do INSS;
- Use o aplicativo Meu INSS;
- Ligue para a Central 135.
Jamais envie dados pessoais sem confirmar a origem da solicitação.
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