O Bolsa Família segue como um programa essencial de transferência de renda no Brasil em 2025, auxiliando milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. Mas afinal, quem mora sozinho tem direito ao Bolsa Família? E, caso tenha, qual o valor que pode receber?
Essas questões têm chamado atenção após as mudanças recentes no programa, especialmente com a inclusão da entrevista domiciliar para validação de cadastros unipessoais.
Quem mora sozinho tem direito ao Bolsa Família em 2025?
Sim, quem mora sozinho pode receber o Bolsa Família, desde que cumpra os mesmos critérios aplicados às famílias tradicionais. Para isso, a renda mensal da pessoa deve ser de até R$ 218,00, valor limite para enquadramento na situação de pobreza estabelecida pelo governo.
Além disso, é preciso comprovar a residência unipessoal e atualizar os dados no Cadastro Único (CadÚnico).
Desde março de 2025, está obrigatória a entrevista domiciliar para validação de novos cadastros ou atualização de dados de beneficiários que vivem sozinhos. Essa medida não se aplica a indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua.
Valor do Bolsa Família para quem mora sozinho em 2025
O valor base do Bolsa Família em 2025 é de R$ 600,00 mensais, mantido desde a reformulação de 2023. Esse montante é pago integralmente, independentemente do número de membros na família. Ou seja, uma pessoa que mora sozinha e segue os critérios do programa recebe esse valor completo, mesmo sem filhos ou dependentes.
Além desse valor, o programa oferece complementos em casos de renda per capita inferior a R$ 142,00 para alcançar o mínimo legal. Contudo, benefícios adicionais, como auxílios para crianças e jovens, não são aplicáveis a famílias unipessoais, por exigir dependentes no grupo.
Existe ainda a regra de proteção: mesmo se a renda ultrapassar os R$ 218,00, mas for inferior a meio salário mínimo (R$ 759,00 em 2025), o beneficiário pode receber metade do valor do Bolsa Família por até dois anos, o que traz uma espécie de segurança temporária.
Como receber o Bolsa Família morando sozinho?
Para solicitar o benefício, o primeiro passo é estar inscrito no CadÚnico, com dados atualizados nos últimos 24 meses. Depois, é preciso comprovar uma renda mensal até R$ 218,00 e residir sozinho. A entrevista domiciliar obrigatória será agendada pela equipe do CRAS ou pela gestão do CadÚnico local.
Os documentos necessários incluem RG, CPF, comprovante de residência, título de eleitor e comprovantes de renda. Acompanhar o calendário de pagamentos pela Caixa Econômica também é fundamental para ter controle sobre os recebimentos.
Caso alguma inconsistência seja detectada, o benefício será suspenso até a regularização, o que reforça a necessidade de atualização constante e visitas periódicas ao CRAS.
O papel do CadÚnico no acesso ao Bolsa Família
O CadÚnico é a principal porta para programas sociais do governo, como o Bolsa Família. Para se cadastrar, é necessário ir ao CRAS mais próximo, levando os documentos pessoais e informando que mora sozinho, para que o cadastro seja feito corretamente como família unipessoal.
Durante o atendimento, dados socioeconômicos são coletados para avaliação do direito ao programa. Após a inscrição, a entrevista domiciliar confirma a situação de moradia.
O cadastro deve ser atualizado sempre que houver mudança na renda, endereço ou composição familiar, renovado a cada 24 meses.

Dúvidas frequentes
- Quem mora sozinho precisa fazer entrevista para receber o Bolsa Família? Sim, a entrevista domiciliar é obrigatória para validar o cadastro de famílias unipessoais, exceto para indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua.
- Qual o valor máximo da renda para receber o Bolsa Família morando sozinho? A renda mensal deve ser de até R$ 218,00 para enquadramento no programa como família unipessoal.
- Posso receber benefícios adicionais do Bolsa Família se morar sozinho? Não, benefícios complementares são destinados a famílias com dependentes e não se aplicam a famílias unipessoais.
Para mais informações, acesse o site O Bolsa Família Brasil.














