Mais de 10 milhões de jovens, que há 12 anos faziam parte do Bolsa Família, conseguiram sair do programa. De acordo com números levantados pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), dos 15,5 milhões de jovens entre 7 e 16 anos cadastrados nos registros do programa, 66,5% já saíram da condição de dependentes desse benefício. Quem diria que tanta gente conseguiria virar a página em pouco tempo, não é mesmo?
Quando a assistência ainda é necessária
Mesmo com tantas conquistas, milhões de jovens ainda contam com o Bolsa Família. O dado chama a atenção para a importância de uma ajuda rápida e certeira. Ao mesmo tempo, o tema traz à tona o desafio de quebrar ciclos persistentes de vulnerabilidade. Programas que apoiam não só com renda, mas também em educação, saúde e oportunidades de trabalho, fazem cada vez mais diferença na trajetória dos jovens e suas famílias.
Desafios para quem deixa o Bolsa Família
Para muitos, deixar de receber o apoio financeiro marca o começo de uma caminhada mais independente. Mas basta olhar mais de perto para perceber que obstáculos não somem de uma hora para outra. Encontrar um trabalho formal, buscar vaga na faculdade ou lidar com diferenças que existem de uma região para outra são apenas alguns exemplos. Jovens com poucos anos de estudo costumam enfrentar mais barreiras para garantir o próprio sustento. Fatores ligados a gênero e raça também continuam fazendo diferença no dia a dia dos ex-beneficiários, é uma realidade de muita gente.
Dados sobre independência financeira dos jovens
O estudo do IMDS traz um dado interessante: até 2024, cerca de 7,6 milhões de jovens deixaram o Cadastro Único para Programas Sociais, o CadÚnico. Quem consegue esse feito costuma ir para uma situação socioeconômica melhor. O levantamento explica que famílias chefiadas por quem tem mais anos de estudo e uma renda inicial maior tendem a sair mais rapidamente das redes de proteção social.
Por outro lado, os desafios continuam presentes, especialmente para jovens pretos, pardos, moradores do Nordeste e da Amazônia Legal. Nessas regiões, a taxa de permanência nos programas sociais é maior. Já no Sul e Sudeste, as chances de mobilidade social aumentam, embora ainda existam áreas rurais e periferias que enfrentam dificuldades semelhantes.

Como buscar informações e oportunidades em 2025?
Tem dúvidas ou quer saber mais sobre programas sociais e chances de qualificação? Informações confiáveis estão disponíveis no site oficial do Bolsa Família e também no Cadastro Único. Nessas plataformas é possível encontrar orientações sobre como se inscrever, entender os requisitos, conferir datas de pagamento e conhecer programas criados especialmente para a juventude.
Desigualdades regionais e quem está nos programas
As diferenças de cada região do país ainda pesam bastante quando o assunto é sair do Bolsa Família. Regiões como Sul, Sudeste e Centro-Oeste aparecem com um percentual mais alto de jovens fora do programa. Enquanto isso, o Nordeste segue como uma das áreas onde a permanência no CadÚnico é maior.
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