O Governo Federal anunciou uma mudança importante que pode facilitar a vida de milhares de pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Agora, a obrigatoriedade de passar por uma reavaliação a cada dois anos para manter o benefício ficou mais flexível.
O que muda na reavaliação do BPC?
Até agora, quem recebe o BPC por conta de alguma deficiência precisava passar por uma avaliação obrigatória a cada dois anos. Esse processo pretende confirmar se a pessoa ainda atende aos critérios para continuar recebendo o benefício. No entanto, essa regra gerava insegurança, burocracia e até dificuldades para muitos beneficiários, que precisavam reunir documentos, enfrentar filas e lidar com a ansiedade da revisão.
Com a nova flexibilização, a avaliação periódica deixa de ser uma exigência rígida a cada dois anos. O governo poderá adaptar o prazo e a necessidade dessas avaliações conforme a situação de cada beneficiário. Isso significa que, para pessoas com deficiências estáveis e comprovadas, a obrigatoriedade de reavaliação poderá ser diminuída, evitando transtornos desnecessários.
Como o INSS vai atuar agora?
O INSS continuará responsável pela avaliação e acompanhamento dos beneficiários do BPC. Com a nova regra, o órgão terá mais flexibilidade para priorizar as avaliações dos beneficiários cujas condições podem mudar com o tempo, enquanto aqueles com deficiências permanentes e estáveis poderão ter períodos maiores entre as revisões.
Essa medida também busca otimizar os recursos públicos e garantir que o benefício seja destinado corretamente, evitando tanto fraudes quanto a interrupção indevida do pagamento para quem depende do BPC.
O que os beneficiários precisam fazer?
Apesar da flexibilização, é fundamental que os beneficiários fiquem atentos às comunicações oficiais do INSS e do Ministério da Cidadania. Manter os dados atualizados e estar disponível para possíveis avaliações quando solicitadas continua sendo importante para garantir o direito ao benefício.
Para dúvidas e orientações, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os órgãos municipais podem oferecer apoio para quem recebe o BPC.