Você já se perguntou por que tanta gente deixa de se vacinar mesmo com tantos alertas sobre o aumento da gripe? Ou ainda: será que essa vacina realmente faz diferença? Se essas dúvidas já passaram pela sua cabeça, não se preocupe, aqui você vai entender tudo o que está por trás da campanha de vacinação contra a gripe de 2025 e por que é tão importante que você participe dela.
O que está acontecendo no Brasil?
A vacinação contra a gripe já começou em todo o país, mas, infelizmente, a adesão ainda está bem abaixo do necessário. Mesmo com o aumento expressivo nos casos de influenza, muitas pessoas seguem sem procurar os postos de saúde. A meta do governo é vacinar pelo menos 90% do público-alvo, mas até agora, estamos em torno dos 35%. Isso é mais do que preocupante.
Por que a gripe não deve ser subestimada?
Você pode até achar que a gripe é algo simples, “só uma febrinha”, mas a verdade é que ela pode evoluir para quadros graves, como pneumonia. E os mais atingidos são justamente os mais frágeis: idosos, crianças, gestantes, pessoas com doenças crônicas e profissionais da saúde.
A boa notícia? A vacina está atualizada com as cepas mais recentes do vírus, como H1N1 e H3N2 e continua sendo a melhor forma de prevenção.
Quem tem prioridade para se vacinar?
Você faz parte do grupo prioritário? Veja quem deve se vacinar primeiro:
- Crianças menores de 6 anos
- Idosos com 60 anos ou mais
- Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)
- Profissionais da saúde
- Pessoas com comorbidades (como asma, diabetes ou hipertensão)
- Professores
- Povos indígenas e comunidades tradicionais
- População privada de liberdade
Se você se encaixa em algum desses perfis, seu lugar na fila já está garantido.
E se eu tiver comorbidades?
Algumas condições aumentam e muito o risco de complicações. É o caso de quem tem:
- Doença respiratória crônica (como DPOC e asma)
- Problemas cardíacos
- Diabetes tipo 1 ou 2
- Obesidade grau III
- Sistema imunológico enfraquecido
Se você vive com uma dessas condições, a vacina é mais do que recomendada, ela é essencial.
A vacina funciona mesmo?
Essa é uma pergunta comum, e a resposta é sim. A eficácia pode variar dependendo da combinação das cepas em circulação, mas mesmo quando não há 100% de correspondência, a vacina ainda reduz significativamente os sintomas e o risco de internações.
Além disso, você pode tomar a vacina da gripe junto com a da COVID-19, desde que esteja sem sintomas. Não há contraindicação para a aplicação simultânea.
Onde posso me vacinar?
A vacina contra a gripe está disponível gratuitamente nas unidades básicas de saúde, incluindo postos do Programa Saúde da Família e ambulatórios. Basta levar um documento com foto, como RG, CPF ou Cartão do SUS. Para os grupos prioritários, é necessário apresentar também um comprovante que ateste a condição.
Como está a situação nos estados?
Enquanto o ideal seria ter mais de 90% do público vacinado, estados como Rio de Janeiro, Bahia e Maranhão mal chegaram a 30%. Esse cenário escancara o risco de surtos regionais e pressão sobre os hospitais.
Por que os casos estão aumentando?
São vários os motivos:
- Clima seco: ideal para a propagação do vírus
- Baixa adesão à vacinação: mais pessoas vulneráveis significa mais chances de contágio
- Mutações do vírus: ele pode ficar mais agressivo e transmissível
É a combinação perfeita para uma temporada difícil, e a única defesa eficaz continua sendo a vacinação.
A escolha é sua, mas o impacto é coletivo
Vacinar-se contra a gripe não é só uma questão individual. É também uma atitude de cuidado com os outros. Quanto mais pessoas vacinadas, menor a circulação do vírus. Menos casos graves, menos internações, menos sofrimento.
Então, se você ainda está em dúvida, pense assim: melhor prevenir agora do que lidar com as consequências depois. Vá até a unidade de saúde mais próxima e proteja-se. Você, sua família e toda a comunidade só têm a ganhar com essa escolha.