Hoje, 30 de maio, é o último dia para enviar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) relativa ao ano de 2024. A pesar de a expectativa ser de mais de 46 milhões de declarações, cerca de 10 milhões de pessoas ainda não regularizaram a situação. Será que você está entre elas? E, se estiver atrasado, o que pode acontecer?
Não entregar a declaração pode trazer multas e complicações, mas também é essencial para garantir que você receba a restituição se tiver direito. Por isso, vale a pena conferir os detalhes e se organizar para não ficar para trás.
O que é o Imposto de Renda e quem está obrigado a declarar?
Você sabe que o Imposto de Renda é um tributo sobre os rendimentos que você teve no ano anterior, certo? Mas será que você precisa declarar?
Se seus rendimentos tributáveis passaram de R$ 33.888 em 2024, você deve enviar a declaração. Para trabalhadores rurais, o limite é maior: R$ 169.440. E se você recebeu até dois salários mínimos por mês, em geral está isento, a não ser que tenha outras situações que exijam a declaração.
Por que não posso deixar para depois?
Além da multa mínima de R$ 165,74 que pode ser aplicada, o atraso pode chegar a 20% do imposto devido. Isso sem falar na malha fina, aquela situação que ninguém quer enfrentar.
Já ouviu falar da malha fina? É quando a Receita Federal identifica algo errado ou incoerente na sua declaração e ela fica retida para análise. Você sabia que as maiores causas são erros em deduções, especialmente despesas médicas? Então, revisar os dados antes de enviar é essencial para não cair nessa armadilha.
Como posso fazer minha declaração?
Existem três maneiras básicas:
- Declaração pré-preenchida: que traz dados que a Receita já tem, agilizando o processo, para usar essa opção, você precisa de uma conta gov.br com nível prata ou ouro.
- Declaração baseada na anterior: você importa os dados do ano passado e atualiza o que for necessário.
- Declaração em branco: começa tudo do zero, ideal para quem quer total controle, mas exige mais atenção.
Depois de preencher, o que preciso fazer?
Revise tudo com calma. Já pensou se esquece um dado ou coloca informação errada? Isso pode complicar sua vida.
Além disso, evite enviar sua declaração entre 1h e 5h da manhã, pois o sistema da Receita não aceita nessa faixa de horário.
Na hora de escolher o desconto, você pode optar pelo desconto legal, que permite deduzir despesas ou o simplificado, que aplica um desconto padrão de 20% sobre seus rendimentos.
E a restituição? Como funciona?
Se você pagou mais imposto do que devia, tem direito à restituição. O dinheiro é devolvido em até cinco lotes, começando justamente hoje, 30 de maio.
Você já sabe para qual conta vai pedir para receber esse valor? Pode ser conta bancária ou Pix.
E se aparecer pendência?
Às vezes, o sistema vai apontar erros que precisam ser corrigidos ou avisos sobre dados que ficaram em branco. Ignorar isso pode levar a problemas depois. Já se perguntou como proceder nesses casos?
Fique atento e corrija o que for necessário para evitar dores de cabeça.
Cometi um erro, e agora?
Não se desespere. Dá para fazer a retificação da declaração, desde que você faça isso logo. Quanto mais rápido, melhor para evitar multas e complicações.
O que pode acontecer se eu não entregar?
Além das multas, pode ser difícil conseguir financiamentos ou créditos, já que bancos e instituições pedem comprovação da regularidade fiscal.
Vale a pena pensar nisso, não é?
Fique atento aos prazos
O prazo para entregar sua declaração do IRPF termina hoje, mas nunca é tarde para agir com responsabilidade. Revisar, escolher a melhor forma de declarar, corrigir pendências e ficar de olho na restituição são passos que garantem tranquilidade e evitam problemas.
Lembre-se: organizar suas finanças e cumprir essa obrigação é fundamental para evitar surpresas desagradáveis e manter sua vida financeira em ordem.
