A partir de fevereiro de 2025, os cidadãos enfrentarão uma mudança no processo de obtenção da Carteira de Identidade Nacional (CIN). O Instituto de Identificação do estado anunciou recentemente a implementação de uma taxa obrigatória para a emissão do documento. Esta novidade tem gerado diversas dúvidas e questionamentos entre a população.
Qual será o valor cobrado? Como funcionará o novo sistema? Quem será afetado por essa mudança? Essas são algumas das perguntas que surgem diante dessa nova realidade. Para esclarecer essas e outras questões, veja detalhadamente as informações divulgadas pelo órgão responsável.
A nova Carteira de Identidade Nacional
A CIN representa a padronização dos documentos de identificação no Brasil. Implementada recentemente, ela visa unificar o modelo de identidade em todo o território nacional, trazendo mais segurança e praticidade para os cidadãos.
O novo documento conta com recursos avançados de segurança, como chip eletrônico e QR Code, dificultando falsificações e tornando mais eficiente o processo de identificação. Além disso, a CIN integra informações de outros documentos, como CPF e título de eleitor, simplificando a vida dos brasileiros.
O anúncio da nova taxa
O Instituto de Identificação de Alagoas divulgou, em 23 de janeiro, a implementação de uma nova taxa relacionada à CIN. Esta medida entrará em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2025, marcando uma mudança importante no processo de emissão do documento.
A decisão de instituir essa cobrança vem após um período de suspensão na emissão de segundas vias, que durou aproximadamente dois anos. Durante esse tempo, o foco do Instituto esteve na implementação e consolidação do novo modelo de identidade.
Detalhes sobre a cobrança
É importante esclarecer que a taxa será aplicada especificamente para a emissão da 2ª via da Nova Carteira de Identidade em Alagoas. Cidadãos que ainda não migraram para o novo modelo poderão solicitar a primeira via gratuitamente. A cobrança de R$ 36,03 será direcionada àqueles que já possuem a nova identidade e necessitam de uma segunda via, seja por perda, roubo ou extravio do documento.
Esta distinção é fundamental para entender quem será afetado pela nova medida. A gratuidade na emissão da primeira via permanece, garantindo o acesso inicial ao documento sem custos adicionais para a população.
O processo de pagamento
O procedimento para obtenção da segunda via da CIN será realizado em duas etapas. Inicialmente, o cidadão deverá comparecer a um posto de atendimento para solicitar o documento, fornecendo suas impressões digitais e foto facial.
Após esse processo inicial, o atendente entregará um boleto bancário no valor de R$ 36,03. Este boleto poderá ser pago em diversos locais, como casas lotéricas, agências bancárias ou através de aplicativos financeiros, oferecendo praticidade e acessibilidade aos solicitantes.
Justificativa para a cobrança
Segundo Marcelo Casado, papiloscopista e chefe administrativo do Instituto de Identificação de Alagoas, a implementação da taxa visa garantir a sustentabilidade e continuidade do serviço de emissão da CIN. A medida busca cobrir os custos operacionais envolvidos no processo, que incluem a coleta de dados biométricos e a produção do documento.
A cobrança também tem como objetivo assegurar a manutenção da qualidade e eficiência do serviço prestado à população. Com os recursos arrecadados, o Instituto poderá investir em melhorias tecnológicas e na capacitação de seus profissionais.
Impacto na população
A introdução dessa taxa certamente terá um impacto na vida dos cidadãos alagoanos. Por um lado, representa um custo adicional para aqueles que necessitam de uma segunda via do documento. Por outro, pode incentivar um maior cuidado com a preservação da CIN, evitando perdas ou extravios.
É importante que a população esteja ciente dessa mudança e se prepare adequadamente. Manter o documento em local seguro e fazer uso responsável da identidade pode evitar gastos desnecessários com a emissão de segundas vias.
A versão digital da CIN
Uma alternativa interessante e gratuita é a versão digital da CIN. Após obter a versão física do documento, os cidadãos podem acessar a versão digital através do aplicativo GOV.BR, na seção “Carteira de documentos”.
Esta opção oferece praticidade e segurança, permitindo que as pessoas tenham sempre à mão uma versão válida de sua identidade, sem a necessidade de carregar o documento físico em todas as situações.
Comparação com outros estados
A implementação de taxas para a emissão de documentos de identidade não é exclusividade de Alagoas. Outros estados brasileiros também adotam práticas semelhantes, com valores e políticas que variam de acordo com as realidades locais.
Uma análise comparativa pode ajudar a contextualizar a medida adotada em Alagoas, permitindo uma compreensão mais ampla do cenário nacional em relação à emissão de documentos de identificação.
Será que essa nova carteira de identidade não fornecerá aos falsários uma facilidade maior? Pois, será um único documento nacional com todas as informações que os malfeitores necessitam. Acho que essa nova identidade deveria ser obrigatória para os que nasceram a partir da lei que a originou. A tecnologia atual não impedirá que os bandidos ajam para confeccionarem novas carteiras