As mudanças recentes no Bolsa Família trouxeram novidades para muitos beneficiários. Entre essas, destaca-se a possibilidade de inclusão de idosos no programa. Essa iniciativa visa ampliar o suporte financeiro para famílias em situação de vulnerabilidade, garantindo que os idosos também possam contar com essa assistência. Mas como funciona essa inclusão? Quem pode solicitar? A seguir, você irá entender em detalhes tudo o que você precisa saber sobre o direito dos idosos ao Bolsa Família, as regras de cadastro e os benefícios adicionais.
Quem pode incluir idosos no Bolsa Família?
Os idosos, assim como outros membros da família, poderão ser incluídos no Bolsa Família 2025 desde que a família atenda aos requisitos básicos do programa. Para isso, é necessário que a renda per capita da família não ultrapasse o limite de R$ 218,00 mensais. Além disso, o idoso ou a família precisa estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico), uma base de dados usada pelo governo para identificar famílias em situação de vulnerabilidade.
Passo a passo para incluir o idoso no Bolsa Família
Para incluir o idoso no Bolsa Família, é preciso seguir alguns passos importantes. Primeiramente, se o idoso já faz parte de uma família que recebe o Bolsa Família, o responsável familiar deve atualizar o cadastro, incluindo o idoso como membro. Essa atualização deve ser feita presencialmente no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município, pois o CRAS é o órgão responsável pelo atendimento e pela realização de novas inscrições.
Caso o idoso viva sozinho, ele também pode se inscrever no CadÚnico como uma unidade familiar unipessoal, desde que atenda aos critérios de renda. É importante lembrar que o CPF do idoso precisa estar regular no site da Receita Federal para que a inscrição seja validada.
Documentos necessários para o cadastro do idoso no Bolsa Família
Para realizar o cadastro ou atualização de dados, o responsável familiar deve apresentar alguns documentos no CRAS. Entre os documentos exigidos, estão:
- Identidade e CPF do idoso;
- Comprovante de residência atualizado;
- Carteira de trabalho ou comprovante de renda;
- Número de inscrição do CadÚnico (caso já possua).
Esses documentos são fundamentais para a análise e validação do cadastro no Bolsa Família. A apresentação dos documentos corretos agiliza o processo e evita que o cadastro seja rejeitado por falta de informações.
Benefícios adicionais para idosos no Bolsa Família
Além do valor base do Bolsa Família, que garante um mínimo de R$ 600,00 por família, o programa oferece uma Cesta de Benefícios, com adicionais que podem variar conforme a composição familiar. Essa cesta inclui valores extras para diferentes perfis de beneficiários. A seguir, alguns benefícios que podem fazer parte do Bolsa Família, dependendo da situação do idoso e da família:
- Benefício de Renda de Cidadania: paga um valor mínimo de R$ 142,00 por pessoa cadastrada.
- Benefício Complementar: garante que a família receba, no mínimo, R$ 600,00, somando os benefícios.
Esses adicionais variam de acordo com as regras do programa e a situação familiar. Por isso, é importante que o responsável familiar consulte o CRAS para verificar os valores exatos.
Outras mudanças no Bolsa Família
Com a reformulação do Bolsa Família, em 2023, o programa passou a incluir novas regras, como a Regra de Proteção. Essa regra garante que, caso a renda da família aumente temporariamente devido ao ingresso de um membro no mercado de trabalho, o valor do benefício não será imediatamente reduzido. Durante dois anos, a família continua recebendo metade do valor do Bolsa Família, como forma de transição e para ajudar na estabilidade financeira.
Além disso, o governo também implementou o Benefício Extraordinário de Transição, que assegura que nenhuma família receba menos do que recebia no programa anterior (Auxílio Brasil) até maio de 2025.
Como receber o benefício?
Após a aprovação no Bolsa Família, o idoso receberá o pagamento por meio da poupança social do Caixa Tem. Esse recurso facilita o acesso ao benefício e permite que o idoso utilize o valor diretamente para as despesas essenciais, como alimentação, medicamentos e contas de luz e água.
Além disso, o CRAS é o ponto de apoio para quaisquer dúvidas que surgirem sobre o benefício ou sobre o uso da poupança social. Em caso de dificuldades, o CRAS pode orientar o idoso e a família em todas as etapas.