O programa Bolsa Família concede renda para mais de 21 milhões de família. Mas para continuar no programa, os beneficiários precisam se atentar para alguns requisitos importantes e um deles é a necessidade de acompanhamento médico.
As famílias inscritas no programa e que não realizam o acompanhamento podem ter o benefício bloqueado.
Para não correr esse risco, confira as dicas a seguir:
Quem deve realizar o acompanhamento médico?
Apesar do acompanhamento médico ser uma obrigatoriedade dentro do programa, não são todas as famílias que precisam passar por essa exigência.
Ela é válida somente para famílias que possuem gestantes e / ou crianças até sete anos de idade.
As crianças devem estar em dia com a caderneta de vacinação e as consultas ao pediatra. O objetivo é garantir o desenvolvimento adequado e evitar quadros de desnutrição e vulnerabilidade. Para isso, elas são pesadas e medidas.
Já as gestantes precisam passar mensalmente nas consultas do pré-natal, além de realizar exames de ultrassom sempre que solicitados.
Lembrando que todas as vezes que tanto a criança, quanto a gestante precisam informar na Unidade de Saúde que são inscritas no Bolsa Família para que as informações sejam atualizadas no sistema.
Onde fazer o acompanhamento?
As famílias que devem realizar o acompanhamento médico precisam se dirigir até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, realizar a matrícula e agendar as consultas.
O beneficiário do programa deve apresentar os documentos pessoais e informar que está inscrito no Bolsa Família.
O que fazer se o Bolsa Família foi cortado?
Caso o seu benefício tenha sido cortado por falta de acompanhamento médico é possível reverter a situação.
Para isso, o beneficiário deve se dirigir ao CRAS mais próximo e regularizar a situação, atualizando o cadastro e realizando os procedimentos necessários, conforme indicação dos profissionais.
Mantenha os dados atualizados
Um dos maiores motivos para suspensão do Bolsa Família é a desatualização dos dados cadastrais ou a ausência de informações.
Por isso é tão importante que os dados permaneçam atualizados no sistema. O Governo Federal indica que o prazo máximo entre uma atualização e outra não ultrapasse dois anos.
Devem ser atualizadas informações como mudança de endereço, número de pessoas morando na casa, nascimentos, falecimentos, mudança de escola das crianças, emprego novo, entre outros.
Para fazer a atualização do CadÚnico e, portanto, do Bolsa Família é necessário que o beneficiário procure uma unidade do CRAS mais próxima ou o setor responsável pelo CadÚnico na cidade.
Feito isso, é hora de se atentar para a documentação, confira:
Do Responsável Familiar:
- CPF ou Título de Eleitor;
- Documento de identificação com foto;
- Comprovante de endereço ou declaração de residência assinada pelo RF.
Dos demais componentes da família, apenas um dos documentos abaixo:
- CPF (de preferência);
- Título de Eleitor;
- Certidão da Nascimento ou Casamento;
- Carteira de Identidade ou Carteira de Trabalho.
Do Responsável Legal (quando há menores de idade):
- CPF;
- Documento comprobatório da representação legal da pessoa representada;
- CPF ou Título de Eleitor;
- Documento de identificação com foto;
- Comprovante de endereço ou declaração de residência assinada pelo RF.