As famílias de baixa renda no Brasil contam com o Bolsa Família, uma ajuda financeira crucial do governo federal, criada para assegurar maior dignidade a esses cidadãos. Atualmente, cada lar aprovado recebe uma parcela mínima de R$ 600 mensais.
No entanto, existem maneiras de aumentar o valor desse repasse, elevando-o para R$ 850 ou até quantias superiores. Isso está condicionado a requisitos específicos relacionados à composição da unidade familiar.
Como ser elegível para receber o benefício do Bolsa Família?
Para ser elegível ao programa social, a família precisa estar inscrita e com os dados atualizados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Além disso, é necessário ter uma renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa, obtida pela soma da renda de todos os membros da casa dividida pelo número de integrantes.
O Bolsa Família também impõe condicionalidades, como a obrigação de manter os filhos na escola, seguir o calendário de vacinação e realizar o pré-natal corretamente para gestantes, entre outras.
Como aumentar a parcela do Bolsa Família?
Para aumentar a parcela, cada família recebe pelo menos R$ 600 por mês, independentemente de sua composição. Contudo, é possível ampliar esse valor ao conviver com pessoas de 0 a 18 anos incompletos ou gestantes.
Os adicionais incluem o Benefício Primeira Infância (BPI), um acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 6 anos; o Benefício Variável Familiar (BVF), um adicional de R$ 50 por gestante ou crianças/adolescentes de 7 a 18 anos incompletos; e o Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN), um extra de R$ 50 por bebê de até seis meses (nutriz), pago em seis parcelas consecutivas. Por exemplo, um casal que vive com um filho de cinco anos pode sacar R$ 150 a mais por mês, totalizando R$ 850 de benefício.
O depósito das parcelas é realizado pela Caixa Econômica Federal de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários.
O próximo calendário é o seguinte:
– NIS final 1: 15 de março;
– NIS final 2: 18 de março;
– NIS final 3: 19 de março;
– NIS final 4: 20 de março;
– NIS final 5: 21 de março;
– NIS final 6: 22 de março;
– NIS final 7: 25 de março;
– NIS final 8: 26 de março;
– NIS final 8: 27 de março;
– NIS final 8: 28 de março.
Como atingir o valor de até R$ 850?
Existem várias maneiras de uma família alcançar o total de R$850,00:
1. Benefício Primeira Infância (BPI):
– Valor: R$150,00 por criança de 0 a 6 anos completos.
– Pode ser pago a várias crianças da mesma família.
– Exemplo: Parcela Regular + 1 BPI = R$600,00 + R$150,00 = R$750,00.
2. Benefício Variável Familiar (BVF):
– Valor: R$50,00 por criança de 7 a 18 anos incompletos, gestantes e nutrizes.
– Pode ser pago a várias crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes da mesma família.
– Exemplo 1: Parcela Regular + 1 BPC + 1 BVF = R$600,00 + R$150,00 + R$50,00 = R$800,00.
– Exemplo 2: Parcela regular + 4 BVF = R$600,00 + R$50,00 + R$50,00 + R$50,00 + R$50,00 = R$800,00.
3. Parcela Regular:
– Varia de acordo com a composição familiar.
– Cada pessoa na família contribui com R$142,00 para a parcela regular.
– Nenhuma família deve receber menos de R$600,00 por mês (salvo descontos).
4. Valores Mínimos:
– Nenhuma família deve receber menos de R$600,00 por mês, a menos que haja descontos aplicados.
– Os valores da parcela regular do Bolsa Família variam de acordo com a composição familiar, sendo que cada membro soma R$142,00; no entanto, o valor mínimo concedido por família é de R$600,00.
Como realizar o saque do benefício?
Os beneficiários do Bolsa Família têm a opção de realizar o saque de seu benefício através do aplicativo Caixa Tem.
Para isso, siga os seguintes passos:
1. Efetue o login no aplicativo utilizando seu CPF e senha.
2. Acesse a opção “Saque sem cartão”.
3. Gere um código para saque, o qual será válido por uma hora.
4. Insira esse código no caixa eletrônico, lotérica ou correspondente Caixa Aqui.
5. Selecione o valor desejado para o saque e aguarde a liberação do dinheiro.